Convido-o, tal como nós, a pôr as mãos no óleo.

Ser proprietário de um Land Rover é muito mais do que possuir o nome inscrito em qualquer título de propriedade. É gozá-lo na plenitude, disfrutando das várias oportunidades que estes veículos nos dão para melhor os conhecer, quer conduzindo-os, quer a mantê-los, e até a repará-los.
Não será esta a razão porque os Land Rover são os veículos mais conhecidos no mundo? Mesmo nos locais mais inóspitos?
Não será esta a razão porque os Land Rover são os veículos com maior número de aficionados?
Neste blog, pretendemos dar a conhecer a nossa experiência debaixo deles, quer mantendo-os, quer aperfeiçoando-os, ou até a repará-los.
A isto se chama 'acarinhar'.
E para isso, temos que pôr as mãos no óleo, convidando-o também a fazê-lo.

Acarinhe o seu Land Rover.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Sujar ou não... Eis a questão


Por vezes dou comigo a pensar, porque carga de água tenho eu tendência a chafurdar no óleo. Poderia dar-me para pior,... ou talvez não.
Também não creio que seja genético. Nos machos da família não encontro alguém com tão especial (considero eu) tendência. O meu pai não é assim. Prevejo ter herdado este karma do meu tio Bernardino, ciclista afamado, e doido por lambretas. Tinha várias Lambretta e algumas NSU. Todas elas impecáveis de se ver. E de andar também.

Mas não. A razão fundamental não pode ser esta.

A Razão não tarda em lembrar-me :

- Não abunda nas tuas algibeiras quantidade tal do vil metal para, em vez de te pintares de preto, mandares alguém por ti fazê-lo...
- Ah, pois é... - penso eu. Sim, mas não só - concluo!

A apetência provém de gostar de veículos feios, mal jeitosos, desconfortáveis, que babam óleo, fora da moda (usam a mesma fatiota há mais de 50 anos). Mas andam. Andam sempre. Foram baptizados com o nome de Land Rover.

A segunda razão, é a óleoterapia. Relaxa-me.

A terceira, última mas não menos importante das razões, é a de constatar que, não foram poucas as vezes em que paguei para outros se sujarem (e bem, diga-se), ficando convencido que teriam sido resolvidas as causas do meu queixume (pelo menos paguei para isso), mas apenas se preocuparam com os efeitos.
O resultado foram anomalias reincidentes, com o correspondente milagre dos custos : o da multiplicação.

Pesa-me contudo a consciencia. Os meus filhos, neste assunto, parece seguirem-me as pisadas.

Sinto-me feliz por isso.

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