Instalar duas baterias num Land Rover Defender não parece ser tarefa de outro mundo. Porém, fazê-lo com o mínimo de 'lavoura', e utilizar suportes e furações existentes é que poderá não ser tão fácil.
Fica pois aqui, uma das formas de levar a cabo esta tarefa.
A bateria original do meu Defender Td5 vai a caminho de 8 anos de bons serviços, e apesar de ainda efectuar o arranque sem fraquejar, já não oferece a mesma disponibilidade durante a utilização do guincho, ou da arca frigorífica (com o motor desligado). Já ultrapassou em quase 2 anos, o reclamado tempo de vida útil. Temendo que um dia destes me deixasse apeado, há já algum tempo programei a sua substituição, não por uma bateria igual (bem cara, diga-se), mas por duas baterias.
Uma, com características para arranque e alimentação de todos os órgãos nativos do Defender; outra, do tipo de ciclo profundo, para alimentação do guincho, faróis auxiliares e de trabalho, arca frigorífica, compressores, inversor dc-ac, etc.
Após alguma pesquisa no mercado português e europeu, deparei-me com algumas opções potencialmente viáveis, dentre elas a Odissey, a Exide, Caterpillar e a Optima. A minha escolha, baseada em critérios de preço/qualidade/reputação/volume ocupado, recaíu na Optima.
Adquiri pois, duas baterias, uma Red Top 4.2 (arranque) e Yellow Top 4.2 (ciclo profundo).
Chegou agora a altura de as instalar. Após retirar a velha bateria Delphy que é instalada longitudinalmente (tendo o carro por referência), verifiquei que o fundo da caixa não é plano, dificultando a instalação de qualquer bateria transversalmente, já que esta é a melhor forma para as Optima serem instaladas. É também no fundo da caixa que existem os rasgos para encaixe dos tirantes de sujeição da barra de ancoragem das baterias.
Decidi aproveitar estes rasgos, e suprimir a diferença de alturas do fundo da caixa. Recorri a material de que dispunha em casa, nomeadamente uma placa de aglomerado de madeira com 19mm de espessura, que cortei com 40cm de comprimento e 20 de largura. Utilizando uma serra tico-tico, executei 2 cortes nos topos, para poder vir a utilizar os rasgos de fixação existentes .
Ao colocar as baterias no sitio, verifiquei que aos tirantes originais, faltava-lhes cerca de 30mm para poderem ser utilizados nesta nova configuração. Poderia resolver o problema de duas formas, ambas válidas. A primeira, seria cortar os tirantes originais a cerca de 60mm do topo roscado, roscá-los em M6 na zona do corte, e uni-los com uma união alongadora roscada. A segunda, a meu ver mais fácil, tratou-se de fabricar dois novos tirantes, em tudo idênticos aos originais, mas cerca de 40mm mais compridos. Assim fiz, roscando-os em M6 e pintados com um 'spray' de zinco a frio, protegendo-os contra a corrosão.
Uma vez construídos os tirantes, utilizei a cantoneira de fixação da bateria original, que serviu como uma 'luva', ficando as duas baterias bem presas. O espaço livre em torno das novas baterias é substancial, o que é para mim importante para instalar o sistema de controlo de carga das duas baterias que irei construir, e o comutador/separador de utilização.
Este foi o aspecto final com que ficou a montagem, efectuada sem grande 'lavoura'.
Fica pois aqui, uma das formas de levar a cabo esta tarefa.
A bateria original do meu Defender Td5 vai a caminho de 8 anos de bons serviços, e apesar de ainda efectuar o arranque sem fraquejar, já não oferece a mesma disponibilidade durante a utilização do guincho, ou da arca frigorífica (com o motor desligado). Já ultrapassou em quase 2 anos, o reclamado tempo de vida útil. Temendo que um dia destes me deixasse apeado, há já algum tempo programei a sua substituição, não por uma bateria igual (bem cara, diga-se), mas por duas baterias.
Uma, com características para arranque e alimentação de todos os órgãos nativos do Defender; outra, do tipo de ciclo profundo, para alimentação do guincho, faróis auxiliares e de trabalho, arca frigorífica, compressores, inversor dc-ac, etc.
Após alguma pesquisa no mercado português e europeu, deparei-me com algumas opções potencialmente viáveis, dentre elas a Odissey, a Exide, Caterpillar e a Optima. A minha escolha, baseada em critérios de preço/qualidade/reputação/volume ocupado, recaíu na Optima.
Adquiri pois, duas baterias, uma Red Top 4.2 (arranque) e Yellow Top 4.2 (ciclo profundo).
Chegou agora a altura de as instalar. Após retirar a velha bateria Delphy que é instalada longitudinalmente (tendo o carro por referência), verifiquei que o fundo da caixa não é plano, dificultando a instalação de qualquer bateria transversalmente, já que esta é a melhor forma para as Optima serem instaladas. É também no fundo da caixa que existem os rasgos para encaixe dos tirantes de sujeição da barra de ancoragem das baterias.
Decidi aproveitar estes rasgos, e suprimir a diferença de alturas do fundo da caixa. Recorri a material de que dispunha em casa, nomeadamente uma placa de aglomerado de madeira com 19mm de espessura, que cortei com 40cm de comprimento e 20 de largura. Utilizando uma serra tico-tico, executei 2 cortes nos topos, para poder vir a utilizar os rasgos de fixação existentes .
Ao colocar as baterias no sitio, verifiquei que aos tirantes originais, faltava-lhes cerca de 30mm para poderem ser utilizados nesta nova configuração. Poderia resolver o problema de duas formas, ambas válidas. A primeira, seria cortar os tirantes originais a cerca de 60mm do topo roscado, roscá-los em M6 na zona do corte, e uni-los com uma união alongadora roscada. A segunda, a meu ver mais fácil, tratou-se de fabricar dois novos tirantes, em tudo idênticos aos originais, mas cerca de 40mm mais compridos. Assim fiz, roscando-os em M6 e pintados com um 'spray' de zinco a frio, protegendo-os contra a corrosão.
Uma vez construídos os tirantes, utilizei a cantoneira de fixação da bateria original, que serviu como uma 'luva', ficando as duas baterias bem presas. O espaço livre em torno das novas baterias é substancial, o que é para mim importante para instalar o sistema de controlo de carga das duas baterias que irei construir, e o comutador/separador de utilização.
Este foi o aspecto final com que ficou a montagem, efectuada sem grande 'lavoura'.
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